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Sobre a SESOL - SESOL

Sesol
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As mudanças estruturais, de ordem econômica e social, ocorridas no mundo nas últimas décadas, fragilizaram o modelo tradicional de relação de trabalho capitalista. O aumento da informalidade e a precarização dos contratos de trabalho afirmaram-se como tendência em uma conjuntura de desemprego. São milhões de trabalhadores e trabalhadoras que se sujeitam a abdicar de seus direitos sociais para garantir a sua sobrevivência. De outro lado, o aprofundamento dessa crise abriu espaço para o surgimento e o avanço de outras formas de organização do trabalho, conseqüência, em grande parte, da necessidade de os trabalhadores (as) encontrarem alternativas de geração de renda. Assim, políticas de geração de renda, para a inclusão dos menos favorecidos na sociedade, para que exerçam a sua cidadania com dignidade, têm, obrigatoriamente, que levar em consideração, em níveis iguais de importância, tanto o emprego quanto o trabalho em outras relações que não a de empregado e patrão.

 

Na Economia Solidária, encontram-se milhares de trabalhadores e trabalhadoras organizados de forma coletiva, gerindo seu próprio trabalho e lutando pela sua emancipação. São iniciativas de organizações não-governamentais e instituições universitárias, voltadas para projetos produtivos coletivos, cooperativas populares, redes de produção-consumo-comercialização, instituições financeiras voltadas para empreendimentos populares solidários, empresas recuperadas por trabalhadores organizados em autogestão, cooperativas de agricultura familiar, cooperativas de prestação de serviços, dentre outras.

 

No Brasil, o movimento de Economia Solidária e Agricultura Familiar vêm ganhando força, com a organização dos Fóruns Estadual e Brasileiro de Economia Solidária e Agricultura Familiar, integrando diversos atores que se articulam e buscam consolidar o tema de Economia Solidária e Agricultura Familiar como política estruturante, a partir de agendas comuns, de promoção de intercâmbios e de sistematização de conhecimentos e de saberes. Como conquista, o movimento tem conseguido implantar políticas públicas no âmbito nacional e estadual, com destaque para o fortalecimento, em 2001, do Ministério de Desenvolvimento Agrário, e criação, em 2003, da Secretaria Nacional de Economia Solidária - SENAES, no Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, e em 2007, no âmbito estadual, para a criação da Superintendência de Economia Solidária – SESOL na Secretaria de Trabalho, Renda, Emprego e Esporte – SETRE e Superintendência de Agricultura Familiar – SUAF na Secretaria de Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária – SEGRI.

 

A Superintendência de Economia Solidária – SESOL esta subdividida em três coordenações:

  • Coordenação de Fomento (COFES) – articular parcerias para apoiar a melhoria de canais de comercialização, o assessoramento técnico e gerencial de empreendimentos solidários, dentre outras atividades.  Contato: (71) 3115-9918;
  • Coordenação de Formação e Divulgação (COFD) – desenvolvimento e a divulgação de pesquisas, informações e do tema de Economia Solidária em geral, troca de saberes e formação interdisciplinar, criação e difusão de tecnologias apropriadas, etc. Contato: (71) 3115-9945;
  • Coordenação de Microfinanças (COMFIS) – viabilizar o acesso de linhas de crédito e financiamento apropriados, estimular o cooperativismo de crédito, os bancos comunitários, dentre outras. Contato: (71) 3115-3282.
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