Trabalho Decente
13/09/2023 16:09
Projeto Comunidade Produtiva certifica 50 jovens do Nordeste de Amaralina
A jovem Dandara Fragoso, 24 anos, não imaginava que viria a desenvolver um novo talento que, até então, desconhecia. Mas foi através do projeto Comunidade Produtiva, uma iniciativa da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), que descobriu a habilidade para o design de sobrancelha e maquiagem. Após uma jornada de 100 horas de aulas teórica e prática, ela e outras 49 jovens foram certificadas nesta quarta-feira, 13, em evento na Escola Polivalente, no bairro do Nordeste de Amaralina, em Salvador.
A solenidade de certificação integrou a Semana da Diversidade do bairro e contou com a presença de representantes da Setre. O projeto Comunidade Produtiva é dirigido à juventude, mulheres chefas de família, população LGBTQIAPN+, e tem o objetivo de formar, em nove turmas, 225 estudantes do bairro Nordeste de Amaralina, nas áreas de design de sobrancelha, barbearia e corte e costura. A execução é do Instituto de Projetos e Gerenciamento (INPG), parceiro da Setre, e os recursos da ordem de R$ 250 mil são oriundos do Fundo de Promoção do Trabalho Decente - Funtrad.
Oportunidade - Os cursos são elaborados para que os jovens beneficiários tenham um ofício e possam empreender ou alçar uma vaga de emprego no mercado de trabalho. Dandara avalia que o curso abriu portas. "O meu foco inicial era o design de sobrancelha, mas descobri que eu tenho um talento o qual eu não sabia, que é o talento para maquiagem. E o curso foi muito importante porque abriu portas pra mim, tanto profissional quanto mental. Eu percebi que a gente coloca barreiras na nossa mente de coisas que a gente acha que não pode fazer, e o curso me mostrou que não, que a gente pode fazer, sim, que a gente tem esse potencial para fazer".
Agora, os planos são o de aperfeiçoamento na atividade e abrir um espaço de design e maquiagem para ganhar dinheiro. Se depender da propaganda boca-a-boca da estudante e modelo Ana Carla do Amparo Vaz, que foi maquiada por Dandara, o negócio vai dar certo: "Eu amei, a gente teve uma troca muito boa e eu achei que o dom dela só fez realçar mais a minha beleza. E eu fui muito elogiada. Perguntaram, inclusive, quem fez a maquiagem", disse a estudante.
Outro talento evidenciado através do projeto Comunidade Produtiva é o de Maria Clara Silva de Aquino, 18 anos, que cursa o 3º ano de ensino médio no Colégio Polivalente de Amaralina. Ela sempre teve o desejo de aprender maquiagem de um modo mais profissional. "Eu soube do curso através do professor de teatro da escola e decidi fazer por auto estima mesmo, minha, de querer me levantar e não depender de outras pessoas fazerem maquiagem pra mim. Sempre gostei. A importância dessa formação pra mim é que abriu portas de trabalho, sempre tem pessoas chamando: 'vem maquiar aqui, vem maquiar ali, tem um evento que precisa sair arrumada...'. Foi bem gratificante, abriu muitas portas", conta ela.
Agora, Maria Clara pretende aprender ainda mais sobre maquiagem. "É sempre bom a gente procurar estudar mais, poder se aprimorar, porque eu não sou nenhuma profissional ainda na área, então, eu procuro me profissionalizar para ficar craque na profissão e ganhar meu dinheiro", disse.
Ascom Setre
A solenidade de certificação integrou a Semana da Diversidade do bairro e contou com a presença de representantes da Setre. O projeto Comunidade Produtiva é dirigido à juventude, mulheres chefas de família, população LGBTQIAPN+, e tem o objetivo de formar, em nove turmas, 225 estudantes do bairro Nordeste de Amaralina, nas áreas de design de sobrancelha, barbearia e corte e costura. A execução é do Instituto de Projetos e Gerenciamento (INPG), parceiro da Setre, e os recursos da ordem de R$ 250 mil são oriundos do Fundo de Promoção do Trabalho Decente - Funtrad.
Oportunidade - Os cursos são elaborados para que os jovens beneficiários tenham um ofício e possam empreender ou alçar uma vaga de emprego no mercado de trabalho. Dandara avalia que o curso abriu portas. "O meu foco inicial era o design de sobrancelha, mas descobri que eu tenho um talento o qual eu não sabia, que é o talento para maquiagem. E o curso foi muito importante porque abriu portas pra mim, tanto profissional quanto mental. Eu percebi que a gente coloca barreiras na nossa mente de coisas que a gente acha que não pode fazer, e o curso me mostrou que não, que a gente pode fazer, sim, que a gente tem esse potencial para fazer".
Agora, os planos são o de aperfeiçoamento na atividade e abrir um espaço de design e maquiagem para ganhar dinheiro. Se depender da propaganda boca-a-boca da estudante e modelo Ana Carla do Amparo Vaz, que foi maquiada por Dandara, o negócio vai dar certo: "Eu amei, a gente teve uma troca muito boa e eu achei que o dom dela só fez realçar mais a minha beleza. E eu fui muito elogiada. Perguntaram, inclusive, quem fez a maquiagem", disse a estudante.
Outro talento evidenciado através do projeto Comunidade Produtiva é o de Maria Clara Silva de Aquino, 18 anos, que cursa o 3º ano de ensino médio no Colégio Polivalente de Amaralina. Ela sempre teve o desejo de aprender maquiagem de um modo mais profissional. "Eu soube do curso através do professor de teatro da escola e decidi fazer por auto estima mesmo, minha, de querer me levantar e não depender de outras pessoas fazerem maquiagem pra mim. Sempre gostei. A importância dessa formação pra mim é que abriu portas de trabalho, sempre tem pessoas chamando: 'vem maquiar aqui, vem maquiar ali, tem um evento que precisa sair arrumada...'. Foi bem gratificante, abriu muitas portas", conta ela.
Agora, Maria Clara pretende aprender ainda mais sobre maquiagem. "É sempre bom a gente procurar estudar mais, poder se aprimorar, porque eu não sou nenhuma profissional ainda na área, então, eu procuro me profissionalizar para ficar craque na profissão e ganhar meu dinheiro", disse.
Ascom Setre
